quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Depois que a raiva e o rancor passam, depois que o orgulho volta a ser racional, depois que a dor já não se faz presente o tempo todo, pode-se pensar com clareza e ver tudo o que aconteceu de uma forma muito mais simples!
Sim, dramatizei! Dramatizei porque não sei ser diferente! Dramatizei porque do contrário não seria eu! E esse foi o ponto crucial para que as coisas tomassem essa proporção.
Eu sabia que o acordo era ir com calma, mas calma não faz muito sentido para alguem como eu! A minha intensidade só me permiti agir como um trem desgovernado, essa é a minha calma, e é por isso que as vezes me transforma nessa bagunça que sou agora! Esse caos vai e volta, mas a intensidade fica.
E o pior disso (na verdade "o melhor") é que eu gosto de ser assim! Me encanto, me apaixono, sofro, e sofro profundamente por algum (pouco) tempo. Isso tudo me completa. Gosto de SENTIR, preciso disso!
Com tudo isso que aconteceu eu gostei, senti e sofri! Foi o suficiente para concluir que riscar o nome dele da minha lista de pessoas necessárias seria um desperdício. Ele me acalma com esse caos, esse "não saber o que sentir". Enfim...