sexta-feira, 11 de outubro de 2013

E você, que me veio de forma tão despretensiosa, que ficou de forma tão intensa, agora se vai, de forma tão fugaz.
Eu estava bem e você me tirou da minha paz. Eu estava bem, apesar de tudo, e você veio como quem não quer nada, com tantas coincidências quase que forçadas, e invadiu o meu espaço, e se instalou no meu peito, e me deu a sua mão. Agora no meu espaço só faz frio, o meu coração está vazio, mas a minha mão continua estendida esperando que você volte para segurá-la.
Ainda sinto o seu calor me abraçando, o seu carinho tocando meu rosto, e ai eu finjo que durmo, como eu sempre fazia deitada na sua cama, envergonhada enquanto você me olhava.
Quanto a minha paz? Te deixo ficar um pouco com ela, sei que você vai precisar. Mas não demore a voltar  trazendo ela de volta, assim como a mão, o calor, o abraço, o carinho...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Eu fico me perguntando onde foi parar o que a gente viveu. Por onde andam seus sorrisos, os seus beijos e os seus abraços? Se você soubesse o quanto eu sinto falta disso... todos os dias! O quanto eu sinto falta da sua pele, do seu cheiro, do seu toque! Eu sei que o meu corpo não vai funcionar com mais ninguem, ele só quer ser seu, ele só quer que seja com você. Vou tratar de me acostumar com a sua ausência, pelo menos até isso tudo passar, porque eu sei que vai. E se não passar? Com o tempo morre! Não tem planta que sobreviva sem ser regada, assim como tambem não existe sentimento que sobreviva sem ser alimentado!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Eu vou deixar você ir, mesmo sabendo que durante algum tempo não vai ter remédio que cure essa dorzinha chata no fundo do peito... no final das contas você se saiu pior que uma dor de dente, quem diria.
Eu vou deixar você ir, mas esperando que você volte, só te peço que não demore, não sei por quanto tempo vou te esperar.
Eu vou deixar você ir, mesmo sabendo da responsabilidade que lhe foi atribuída no momento em que você me cativou. O que foi? Nunca leu O Pequeno Príncipe? Acredito, então, que a raposa tem muito o que lhe ensinar!
Pois então, vá logo... vá e leve pra longe de mim o seu "bom dia", o seu sorriso bobo, os seus olhos verdes. Leve mesmo que contra a minha vontade, leve mesmo que eu sinta falta deles em cada minuto do meu dia.
Você poderia ter sido o meu "ele", o meu par, o meu dois... mas preferiu ser o meu "mais um".

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Passei a noite em claro, fumei alguns cigarros, assisti um filme idiota de romance na tv, revirei o passado... esse passado recente que ainda insiste em ser presente, que eu vivo e revivo como se fosse agora! Mas o sono não vem.
Tentei ver algumas besteiras na internet, puxar conversas sem muito assunto com pessoas aleatórias da minha lista de amigos do facebook, mas só o que eu consegui foi ver o dia amanhecer, ouvir o som da cidade acordando e da chuva que insiste em não parar.
Re-li meu histórico de conversas... sempre insisto em fazer isso, não sei porque. Acho que é essa mania de reviver esse passado, ou a esperança de que lendo eu encontre algum indício da merda que estava pra acontecer.
Apelei para Caio Fernando Abreu, li... e li muito, fumei mais, desejei de todo o meu coração alguma coisa alcoolica para beber. Pensei em levantar dessa cadeira, tomar um banho e me forçar a dormir. Pensei em sair dessa onda de saudade e te mandar pra puta que pariu. Mas não tive sucesso em nenhuma das duas tentativas.
Só queria conseguir dormir, mais nada. Dormir uns três dias seguidos, sem sair do meu pijama, sem sair da minha cama, sem sair de mim. Acordar e ver que o céu não está mais molhado com essa chuva melancólica, e que você não me faz mais falta!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

acordei bem hoje... apesar de ter sonhado com vc.
acho que vc ja não me faz tanta falta!
ainda dói, não vou negar. mas acho que o que dói é o orgulho... é a minha frustração!
poderiamos nos fazer feliz por mais um mês, mas acabou.. e eu to aceitando isso!
bendito agosto, maldito setembro!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

foda-se
Preciso organizar esse caos que eu me tornei, domar esse instinto, essa procura vazia por prazer ao que eu estou resumindo meus ultimos dias!
preciso encontrar meu norte, meu equilíbrio... preciso me encontrar dentro disso tudo. Sinto como se a cada nova noite é menos um dia de sanidade.
Me sinto fraca, me sinto mal, me sinto dependente.